Com princípios contra anúncios e feeds infinitos, o Light Phone III é uma aposta no minimalismo digital; até o astro Aaron Paul é um defensor.
Em um mundo dominado por smartphones que competem incessantemente por nossa atenção, uma empresa chamada Light propõe um caminho radicalmente diferente. Seu produto, o Light Phone III, é descrito pelos seus criadores não como um “celular burro”, mas como um “smartphone simplificado”. A filosofia central é ser uma ferramenta utilitária – para chamadas, mensagens, mapas, podcasts e uma câmera – sem os elementos que alimentam a “economia da atenção”: anúncios, coleta de dados invasiva e feeds infinitos para rolar sem propósito. Kaiwei Tang, CEO e cofundador da Light, estabeleceu três princípios para o dispositivo: nunca mostrar anúncios, garantir que toda interação do usuário tenha um fim claro (como uma rota de navegação que termina ao chegar no destino) e nunca oferecer conteúdo em rolagem infinita. O objetivo é criar tecnologia que empodere os usuários para fazerem suas tarefas rapidamente e, então, retornarem às suas vidas offline. A ideia ressoa até com figuras públicas como o ator Aaron Paul, que participou de um painel e afirmou se sentir “mais saudável e mentalmente mais feliz” ao adotar o dispositivo.
